segunda-feira, 23 de abril de 2012

Salve, Jorge!

Homenageamos nesta data a Jorge, um nobre capadócio que foi oficial romano, e perdeu a vida por assumir-se cristão, quando o Império proibia. Por analogia, saudamos a todos os guerreiros que lutam com dignidade, sejam militares, estivadores, ferroviários, garis, etc... Oss!

sábado, 21 de abril de 2012

Réquiem para o Soldado Ribas

Mesmo estando em licença para tratamento da esposa, me fardei e fui ao enterro de um colega. E fiz questão de levá-la, mesmo precisando de cuidados, e ao meu filho. Não tinha tanta intimidade com o colega morto, mas isto é o que menos importa. Não poderia deixar de ir. Poderia ser qualquer um de nós naquela situação. Quando acontece alguma baixa em confronto, a maioria fica procurando um erro na ação do falecido, para tentar se convencer de que, se estivesse na mesma situação, não iria perecer. Mas a eterna luta entre os policiais e os criminosos é como qualquer batalha, qualquer guerra, e mesmo qualquer enredo de ficção, seja novela, filme ou conto de fadas: Um vence, outro perde, seja o herói ou o vilão. Entendo que ir ao enterro é uma forma de mostrar aos que ficam que vale a pena continuar lutando. Também foi uma oportunidade de mostrar ao meu filho, que tem apenas quatro anos, o quanto custa o sustento nesta profissão. Se ele não a seguir, que pelo menos tenha respeito. Muitos são os que, sendo filhos de colegas, usam isso apenas para tentar se beneficiar. Ao extinto soldado Paulo Roberto Gomes Ribas, natural de Pelotas e morto em confronto com uma quadrilha em Dom Feliciano, desejo que esteja reunido com o Altíssimo, e que saiba que continuaremos honrando sua memória. Aos demais colegas, que saibam estar do lado certo, e que vale a pena continuar. A todos, paz e bem! GIOVANI CASTRO 1º Tenente – Cmt do 2º Pelotão Publicado no Jornal Novo Tempo, Barra do Ribeiro, RS, Edição nº 986, do dia 20/04/12

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Parábola da Felicidade

Certa vez um homem perguntou a seu mestre onde poderia encontrar a felicidade. O mestre lhe disse que a encontraria no alto da montanha “X”, passando pela estrada “Y”. Sem maiores perguntas, o homem preparou o material que iria precisar. Calculou que levaria uns três dias na ida, outros três na volta... Uma semana depois, o homem estava de volta, e dirigiu-se ao seu mestre, desolado. - Mestre, passei um dia e meio no alto da montanha “X”, e não encontrei a felicidade. A comida estava quase no fim, e então retornei. Deveria ter esperado mais? - Não! - Deveria eu ter feito jejum? - Isso só faria ficares com fome... - Então o que deu errado? - Deverias ter olhado para os lados. - Como assim, mestre? - Na pressa de chegar onde achavas que estaria a felicidade, não viste as flores na estrada, nem as velhas árvores que ali estavam quando teus avós eram crianças. Não viste o lago onde belas jovens se banhavam alegremente. Não viste as famílias de agricultores trabalhando, nem as pinturas feitas por suas esposas. E pior do que tudo isto, não fizeste nenhum amigo pelo caminho... - Vou voltar lá, mestre... - Na vida não se pode repetir tentativas. Já recebeste a lição. A felicidade não é um lugar onde se chega, é um caminhar aprendendo o caminho. Pratica a meditação e a luta, mas vive com alegria. E lembra que os maiores tesouros da vida não se compram com dinheiro: Família, amizade e saúde. Oss! GIOVANI CASTRO http://projetobudobm.blogspot.com